Conheça as histórias de pessoas que mudaram suas vidas através da cannabis medicinal

Nathalia - Autismo

O meu nome é Natália, eu sou uma mãe de garotinho, já é rapaz né de quatorze anos, ele tem autismo, ele tem crises epilépticas, que alguns a gente ainda não chegou a diagnóstico fechado né, se é crise de ausência ou aquela crise epiléptica noturna que ocorre durante o sono e também tem distúrbios de sono, ainda tem quarto diagnóstico que a gente está tentando fechar que é a síndrome de Tourette. Então a gente se consultou com médico prescritor de c@n4bidiol, nós usamos primeiro uma outra marca que não funcionou, e aí ele indicou o MEDKAYA, já está com ano e meio mais ou menos. Há um ano atrás a gente usou o de 1500mg. O nosso objetivo eram as crises né? Controlar as crises, E depois de mais ou menos quase uns nove meses de uso, no último exame que ele fez, já deu uma boa diminuída né? Elas já estavam bem brandas, bem.. bem lentas. E aí quando depois de quatro meses nós repetimos de novo estava zerado, né? Não, não acusou nenhuma crise epiléptica, sono ele atingiu o sono REM. O neuro dele dizia assim: olha, pode ser uma epilepsia noturna então a gente… ele precisa ter uma melhora no sono, que ele não dormia bem não.

Ele acordava várias vezes, ele tinha sono muito agitado. Então quando nós ganhamos a qualidade no sono isso já, dois meses depois de estar usando, dormindo a noite toda, né isso nossa, fez muito bem também, pro nosso sono porque a gente acordava, a gente revezava eu e meu esposo. Eram três vezes ele e três vezes eu. Que era umas seis, sete vezes que ele acordava durante a madrugada. E agora, com a dosagem mais elevada, a gente está percebendo ele mais atencioso, tipo assim, tendo mais sacadas bem legais. No autismo a gente não percebe muito isso e ele é autista, já foi autista de nível três, agora está nível dois, né, e já foi o que antigamente a gente se chamava de autismo grave, né, onde ele está no moderado. Assim, umas sacadas, brincando com a gente, sorrindo, tipo, ele não, não, não é muito verbal. Fala, mas ele não é muito verbal, mas a gente nota a ironia no olhar dele, coisa que a gente não conseguia perceber, né?

Ele brincando, tipo… de roubar biscoito, uma guloseima e a gente correr atrás, ele dá aquela risada de irônico, tipo… eu sei que eu fiz alguma coisa errada e tal. Isso ele não tinha, então depois do CB*D, a gente está anotando. A linguagem melhorando, né, aos poucos. Você… você vê a criança dentro dele, né? Ele tipo, não, não era espontâneo pra buscar as coisas, hoje ele já… já vasculha os armários da cozinha atrás de biscoito, ele já acha graça quando a gente fala: não, Paulo! Não pode pegar! Só depois no almoço, não pode ter a sobremesa agora, e coisa que ele não fazia, ele era era uma coisa muito mecânica, né?

Ele tinha a rotina dele, não saía dessa rotina, mas hoje em dia a espontaneidade que eu acho que é um ganho que veio, né do CB*D pra mim é é maravilhoso, é como se fosse uma uma nova criança, não aquela criança muito parada, sabe que só seguiu os comandos da terapia ABA, por exemplo, mas eu acho que essa espontaneidade, essa alegria, esse bom humor, acho que a gente ganhou com o CD*B também.

A gente consegue hoje sair com ele, levar pra uma praça, ele já, ele consegue esperar, né? Tinha como se fosse pavor de rua, né, de carro passando pela avenida, o barulho incomodava. Hoje a gente consegue já sair com ele, levar pra uma praça, levar rapidinho no shopping pra comer uma batatinha frita que ele gosta. E levado no consultório médico, que era muito difícil.

Hoje mesmo teve consulta. Deixou a otorrino olhar a garganta, olhar nariz, olhar ouvido, coisa que antes se fosse pra fazer tinha que ser na base da contenção. A gente está nessa nessa nova dosagem, já só tem três meses, e a gente também tem a indicação de usar o CB*G. E aí, a gente vai começar a usar agora pra ver se a gente, que a gente tem mais ganhos, em relação. Então assim, a gente está muito feliz com os resultados.